O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou na manhã desta quinta-feira (20/2) a divulgação dos vídeos da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A liberação vem no dia seguinte à queda do sigilo do texto dos depoimentos, que serviram de base para a investigação da Polícia Federal, que culminou na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado.
Em um dos vídeos, ao qual o Repórter Brasil Tarde teve o, Moraes questiona Mauro Cid sobre os acampamentos golpistas em frente aos quartéis generais pelo Brasil, que foram montados após a vitória de Lula nas eleições presidenciais de 2022. Boa parte das pessoas que estavam nesses acampamentos invadiu a Praça dos Três Poderes nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos três poderes foram invadidas e depredadas.
No depoimento, o ministro pergunta para o delator sobre as trocas de mensagens entre Cid e o tenente da reserva Aparecido Portela. Portela teria cobrado Mauro Cid para obter dinheiro para a manutenção desses acampamentos. O tenente seria um interlocutor entre o “pessoal do agro” e a cúpula do governo de Bolsonaro.
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